De cada 10 barras, chapas ou bobinas de aço e ferro produzidas no Brasil, quase a metade vai para os Estados Unidos. Diante da taxação de 25% anunciada pelo presidente Donald Trump, a China e o mundo árabe são considerados clientes em potencial, mas o aumento das exportações não acontece de uma hora para outra. Por isso, a palavra de ordem é “cautela”.
“O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial. Sempre seremos favoráveis para que se fortaleça, cada vez mais, o livre comércio”, disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
A taxação começa a valer no dia 12 de março. Até lá, o Brasil vai negociar, diretamente, com os Estados Unidos, sem colocar medidas de retaliação na mesa. Uma ação em conjunto com China, México e Canadá não está descartada.
Em nota, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) ressaltou o pragmatismo das relações de 200 anos entre Brasil e Estados Unidos, em que a confiança mútua se estreitou, mesmo tom adotado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
- Band/ Uol