O prefeito de Campina Grande Bruno Cunha Lima, garantiu que a conclusão do Hospital da Criança e do Adolescente, será uma das prioridades da gestão. O Hospital foi inaugurado há cerca de dois anos, mas ainda não entrou em funcionamento.
Depois de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, para ter a autorização de dar continuidade à construção do Hospital da Criança, a prefeitura de Campina Grande ingressou com uma ação na Justiça pedindo a devolução de R$ 2 milhões à empresa responsável pela execução das obras.
A construtora foi contratada na gestão anterior para executar os serviços e teria recebido cerca de R$ 6 milhões, referentes à primeira etapa. Auditorias identificaram problemas na execução. O prefeito Bruno Cunha Lima determinou que a empresa vencedora da licitação, devolvesse o dinheiro. Um novo projeto será refeito.
“Durante um tempo não foi possível mexer na obra, em razão de alguns levantamentos que foram feitos. Parte dos serviços que foram executados precisarão ser refeitos e a ação é para que a empresa devolva parte dos recursos que foram pagos”, explicou o prefeito Bruno Cunha Lima.
Esta semana, o município apresentou à bancada federal paraibana um pedido de R$ 25 milhões para dar prosseguimento aos serviços e contratou uma empresa especializada em obras hospitalares. A nova empresa é responsável pela construção de mais de 40 hospitais em todo o país.
Depois de destravar a obra, a conclusão do Hospital é a prioridade número um para a gestão. Segundo Bruno, depois de destravar a obra, a conclusão do hospital será prioridade da gestão.
Visivelmente chateado, Bruno disse que além de concluir o que precisa ser concluído, terá que refazer outras coisas que não foram feitas segundo normas técnicas para construção de equipamentos de Saúde. O gestor enfatizou que só agora a Prefeitura de Campina Grande está entrando na Justiça contra a empresa que fez a primeira etapa da obra.
“Só depois disso, de levantadas estas questões técnicas é que recebemos a liberação do Ministério Público, através da assinatura de um termo de ajustamento de conduta, para podermos “mexer” na obra”.
Bruno garantiu que “está fazendo os projetos complementares técnicos para poder licitar a retomada da obra e poder tomar outras decisões que podem ser necessárias e que em outra oportunidade eu posso detalhar”.
O Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande foi inaugurado parcialmente em dezembro de 2020 pelo então prefeito Romero Rodrigues e custou, segundo a gestão, R$ 10 milhões.
Diante da demora da entrada em funcionamento do Hospital, e falhas na execução do projeto que impediu a gestão atual de dar continuidade nos serviços, o Ministério Público, e a prefeitura de Campina Grande firmaram recentemente, um termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a conclusão das obras. O local começou a ser construído na gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSC), mas os serviços foram paralisados após auditoria dos órgãos de fiscalização. Pelo TAC o prefeito tinha um prazo de 6 meses para reiniciar a obra.
O TAC foi celebrado pelas promotoras Adriana Amorim de Lacerda, que atua na área da saúde; e Elaine Cristina Alencar, da área do patrimônio público.
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