Cármen Lúcia manda apagar vídeos em que Lula associa Bolsonaro a morte de petista

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Decisão da ministra do TSE nesta quinta-feira faz referência a um crime em MT que tem como suspeito um apoiador do presidente

A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou apagar vídeos das redes sociais em que o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) associa o presidente Jair Bolsonaro ao assassinato de um apoiador do Partido dos Trabalhadores ocorrido no mês passado.

A decisão da magistrada, divulgada nesta quinta-feira (6), atende a um pedido da coligação do presidente e se refere a um discurso do petista sobre um crime ocorrido em Mato Grosso, no mês passado, que tem como suspeito um apoiador de Bolsonaro

A defesa do presidente, na representação, alega que o discurso de Lula se trata de uma “estratégia de indução de efeitos psicológicos negativos sobre o candidato adversário, aproveitando-se da revolta ocasionada pela morte de um ser humano para atribuir ao presidenciável Bolsonaro toda sorte de adjetivos negativos e criminosos”.

Para a ministra, “as referências não evidenciam apenas críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento”, e há “a divulgação de mensagem sem demonstração de veracidade do que foi afirmado, em ofensa à imagem do candidato”.

No mês passado, o TSE determinou que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, excluísse uma postagem das redes sociais em que acusava o presidente Jair Bolsonaro de ser o mandante da morte do apoiador do PT nesse mesmo caso.

 

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