É público, no meio jurídico da Paraíba, que o pioneirismo e a celeridade têm sido as marcas da gestão do Presidente do TJPB – Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides. Pois temos visto, mesmo diante das complicações e dos impedimentos legais a todos nós impostas pela cruel pandemia da Covid19, cuja mesma, a ONU – Organização das Nações Unidas classificou como sendo “pandemia de proporções apocalípticas”, face à crise gerada pelo coronavírus.
Contudo, em feliz oportunidade, após um ano da sua posse, sintetizou o Presidente do TJPB, sobre sua administração: “O Judiciário paraibano não parou a prestação jurisdicional e até aumentou a produtividade, graças ao avanço tecnológico que permitiu a abertura de novos meios de atendimento à população”. Em seguida, arrematou: “O leque de ações realizadas e obras em andamento ou concluídas mostram que o ano de 2021 foi bastante de trabalho e próspero. O pioneirismo de custas através do Pix e a celeridade com que pagamos R$ 360 milhões em precatórios são exemplos dos avanços da atual gestão”. Assim, evidenciou o Desembargador Saulo Benevides.
Nesta sintonia da dinâmica e eficiente gestão administrativa do TJPB, torna-se conveniente aludirmos à lista de reformas, até o fim do ano nos fóruns criminais da capital, Guarabira, Cajazeiras, Santa Luzia, Mamanguape e Campina Grande, e do Complexo da Infância e Juventude de Campina Grande, e do Anexo do TJPB; são ao todo 35 fóruns com obras concluídas ou em andamento; como da obra na querida cidade portuária de Cabedelo, o Depósito Judicial está em reforma, em serviço de parceria com o município para abrigar “Os Benfazejos – Juizados Especiais”, onde trabalhei e dediquei-me, por mais de seis anos nos anos 1990, como Conciliador e Juiz Instrutor.
Porém, isso não é tudo, agora, faço alusão ao principal desses importantes serviços que estão sendo realizados pela atual administração do Judiciário da Paraíba que, na minha ótica, e de muitos outros lutadores do Direito e Justiça, são os serviços executados na reforma do Palácio da Justiça, ou melhor, como costumo chamar, na Catedral da Justiça Paraibana, que se Deus quiser, reabrirá suas portas até o final de 2022.
Todavia, depois de falarmos da Catedral da Justiça Paraibana, devo dizer que tudo isso me traz grandes recordações, ou seja, de pessoas e de histórias que, num preito de homenagem e de saudades… De tempos que tive a ventura de conviver com essa elite jurídica, cultural e intelectual de nossa pequenina, mas fecunda e eterna Paraíba. Logo passo a registrar as saudades de exemplos de homens que creio, já foram para o céu… Cujos mesmos pessoalmente conheci, e com outros que conviveram comigo, como: Osias Gomes, Mário M. Porto, Simeão Cananeia, Manoel Taigy, Arthur Moura, Arquimedes S. Maior Filho, Rivando Bezerra, Geraldo F. Leite, Mario Resende, Silvio Porto, Luiz Bronzeado, Miguel Levino, Evandro Neves, Raphael Carneiro Arnaud, Genival Caju e Orlando Jansen. Desembargadores de uma época que, verasmente, formaram uma autêntica e eterna: Velha Guarda do TJPB.
Felizardo de Moura Jansen é advogado, escritor e membro da APLJ.
Fonte: Revista dos Municipios TRIBUNA