CNA recebe Diplomatas da Agricultura do Brasil e Mário Borba destaca relevância do país no setor

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na terça (18), um encontro com membros de embaixadas estrangeiras que fazem parte do Diplomatas da Agricultura do Brasil (DAB), grupo formado por representantes que atuam com temas relacionados ao setor agropecuário.

 

O vice-presidente da CNA e presidente da Faepa-PB, Mário Borba, participou do encontro e destacou a importância do evento para que outros países saibam da importância do Brasil em alimentar o mundo e para “tomar conhecimento do que a CNA faz como entidade não apenas pelo produtor, mas também pelo país para a geração de emprego, renda e desenvolvimento”.

 

O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, e a diretora de Relações Internacionais, Sueme Mori, falaram no evento sobre a atuação da entidade na defesa dos interesses dos produtores rurais e abordaram temas como produção agropecuária, comércio internacional, sustentabilidade e segurança alimentar.

 

Lucchi falou do crescimento da produção agropecuária brasileira nas últimas décadas com as tecnologias incorporadas às propriedades, o que fez com que o setor obtivesse ganhos de produtividade de grãos e fibras. Ele também falou dos avanços da legislação ambiental e do compromisso do produtor rural com a preservação do meio ambiente.

 

“Mostramos a evolução do setor e os pilares que construímos que fizeram do Brasil uma potência em agricultura tropical”, destacou. O diretor também explicou aos integrantes do DAB as formas de financiamento da produção agropecuária e listou alguns desafios para o setor, como a questão da logística e infraestrutura no escoamento da produção, os elevados custos com fertilizantes e a regularização fundiária.

 

Por sua vez, Sueme Mori apresentou o projeto Agro.BR , que busca ampliar a participação de pequenos e médios produtores nas exportações com ações de promoção comercial. Ela também ressaltou o papel chave do Brasil na pandemia para garantir o fornecimento de alimentos para o mundo graças à continuidade do fluxo internacional do comércio. “Países que produzem muito como o Brasil mantiveram o ritmo no comércio”.

 

A diretora falou, ainda, da importância do comércio internacional para garantir a segurança alimentar, fornecendo comida principalmente aos países localizados em regiões mais instáveis em termos geopolíticos e aqueles que dependem massivamente das importações. Ela também destacou o papel do Brasil na sustentabilidade dentro do conceito ESG (ambiental, social e governança).

 

Participaram do encontro representantes das embaixadas da África do Sul, Alemanha, Austrália, Bélgica, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, Espanha, EUA, França, Itália, Myanmar, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, República Dominicana, Rússia, União Europeia e Uruguai.

 

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