Delegado da Paraíba recebia propina para falsear verdade em procedimentos e evitar prisões, diz Ministério Público

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Investigação aponta que um escrivão, sete agentes de investigação e uma advogada também participavam do esquema criminoso

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) divulgou que os policiais civis investigados na Operação Proditor, deflagrada nesta sexta-feira (10), são um delegado, um escrivão e sete agentes de investigação. Eles são suspeitos de receberem propina para falsear a verdade em procedimentos policiais e evitar o lavramento de prisões em flagrante e demais atos de responsabilização criminal.

De acordo com o MPPB, as propinas dirigidas aos agentes públicos eram coletadas por uma advogada, que também foi alvo da Operação Proditor. Os pagamentos eram feitos por maquineta de cartão de crédito, inclusive com cálculo de juros e parcelamento de valores.

A Operação Proditor cumpriu 14 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão. Os trabalhos aconteceram em João Pessoa, Santa Rita, Bayeux e Jaboatão dos Guararapes-PE.

“Foram encontrados, durante a investigação, elementos probatórios indicadores da prática de crimes de corrupção, peculato e extorsão, entre outros”, divulgou o MPPB. “O material apreendido na operação poderá fornecer elementos capazes de alcançar outras pessoas”, completou o órgão.

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