Por: Georgina Luna
Quem aqui não lembra da Operação Calvário que resultou na prisão de servidores e ex-servidores do alto escalão do governo da Paraíba entre 2011 e 2019, gestão de Ricardo Coutinho.
O secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Waldson de Souza; o procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro; e a secretária de administração, Livânia Farias foram todos exonerados dos cargos na época do escândalo, a pedido do próprio Ricardo Coutinho.
Será que veremos a mesma atitude do atual governador da Paraíba, João Azevêdo, em relação ao atual secretário estadual da Juventude, Esporte e Lazer, Lindolfo Pires, com deflagração da Operação Livro Aberto.
A população, que sempre é a mais lesada, espera uma atitude ética e exemplar do Estado, tendo em vista que a operação Livro Aberto investiga prejuízos de mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos.
*Relembre a Calvário*
A Operação Calvário investigou um esquema de corrupção formado na área da saúde para desviar dinheiro e pagar propina. Este esquema gerou uma perda de mais de R$ 1,1 bilhão em recursos públicos.