Por: Bruno Ribeiro Nascimento
É com muita alegria que compartilho pelas bandas daqui meu ensaio na Unus Mundus, uma revista da Academia Brasileira de Cristãos na Ciência e que explora a interface entre ciência, religião e teologia. O ensaio é fruto de um concurso do programa Radar
ABC%, na qual tive a honra de ser contemplado em primeiro lugar. Para mim, isso é muito importante, pois me deu a oportunidade de revisitar um antigo sonho de escritor que estava escanteado.
Ele também apresenta uma discussão que toca no assunto da minha pesquisa de doutorado sobre o status intelectual da crença em Deus.
“Deus é uma hipótese científica?”,
“, explora
como devemos avaliar a crença em Deus.
Afinal, que tipo de crença é o teísmo?
Seria a crença em Deus um tipo de hipótese científica, tal qual nossas crenças na existência de prótons, nêutrons e elétrons? Ou estaria o teísmo mais alinhado às nossas crenças comuns, como a de que outras pessoas têm uma mente ou de que o mundo tem mais de cinco minutos?
Sugiro que a crença em Deus é mais semelhante à essa última. Mais precisamente, a crença em Deus é mais semelhante à uma crença comum que todos nós compartilhamos: a crença no livre-arbítrio. Isso, argumento, não é nenhum tipo de demérito intelectual. Ao contrário, isso pode até fornecer ao teísmo uma razão mais profunda.
Ao mesmo tempo, mesmo que a crença em Deus não seja, primariamente, uma hipótese científica, isso não implica que haja situações em que podemos ver ela como uma hipótese (assim como a crença no livre-arbítrio).
Mas como seria isso? Bem, sugiro que você leia o ensaio.
@rn.brunno
Redação: TVPS