Na manhã de hoje foi proferida nós condenações relacionadas à manipulação de resultados no futebol estadual, como parte das investigações da Operação Cartola. O juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, sentenciou Amadeu Rodrigues, ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Breno Morais, ex-dirigente do Botafogo-PB, e José Renato Albuquerque, ex-árbitro, a três anos e dois meses de reclusão.
Cumpre destacar que o empresário paraibano e ex-arbitro Éder Caxias, popularmente conhecido como Éder Da Jampa, foi inocentado das acusados que lhe foram
Imputadas.
Segundo a sentença, vários elementos probatórios militaram favor de Éder da Jampa, inclusive em interceptações telefônicas, ele teria dito que “de safadeza, quer distância”, além dos líderes do esquema criminoso dizerem que não queria ele como árbitro nas escalações.
Éder da Jampa é empresário do ramo imobiliário à 15 anos, atuando também no ramo agropecuário, criador de animais de vaquejada, atua no ramo de bem-estar através da sua academia localizada no Valentina, contando atualmente com mais de oitenta colaboradores.
Ao blog o empresário afirma:
“Hoje é um dia de grande gratidão a Deus, a justiça foi feita, todas acusações foram derrubadas, tiraram de mim a época o que amava fazer, apitar partidas de futebol, participar desse grande espetáculo, fui árbitro chancelado pela CBF e fui o primeiro árbitro a apitar na arena das dunas no Rio Grande do Norte, passado esse pesadelo, iremos continuar fazendo o bem a sociedade paraibana , gerando emprego e renda aos que mais precisam e entrei em contato com nosso jurídico para acionar as medidas pertinentes para aqueles que me fizeram mal e buscar me reintegrar aos quadros de arbitragem nacional.”
O advogado Aécio Farias, que defende Éder da Jampa, considerou que a “sentença foi justa. Toda a Paraíba conhece a honestidade e integridade de Éder. Ele foi injustamente acusado e deve ser reparado por todos esses anos dessa absurda acusação.”
O advogado do grupo Jampa Rafael Aslan, alega “ Iremos buscar as reparações necessárias, reintegrar o nosso constituinte aos quadros da CBF e responsabilizar quem o acusou sem qualquer conteúdo probatório.”
A operação Cartola se arrastava a mais de seis anos, onde gerou mais de vinte condenações e responsabilizações, até o momento, cabendo recurso aos condenados.