O presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Hélio Doyle, 72 anos, afirmou que, se depender dele, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) continuará sendo chamado de “golpe”.
“Se depender de mim, vai continuar falando que foi golpe. Gostem ou não gostem. Agora, a linha editorial da empresa, a gente tem que discutir melhor. Estou falando de caráter pessoal”, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta 4ª feira (1º.fev.2023).
O jornalista também falou sobre o uso da linguagem não binária, ou neutra, em notícias da Agência Brasil: “A linguagem foi utilizada aqui antes de a gente [a nova diretoria] chegar, inclusive”.
Hélio Doyle é professor aposentado da UnB (Universidade de Brasília). Na instituição, ele se graduou em Jornalismo, cursou mestrado em Comunicação e doutorado em História das Relações Institucionais. Trabalhou como jornalista em diversos veículos e foi chefe da Casa Civil do Governo do Distrito Federal na gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB).
por: Georgina Luna