Gaeco denuncia secretários, padre Egídio e mais 13 pessoas em desvios milionários no Hospital Padre Zé

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As investigações que apuram desvios milionários no Hospital Padre Zé, em João Pessoa, tiveram mais um desfecho. O Gaeco – Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado –  do Ministério Público da Paraíba – ofereceu denúncia contra o padre Egídio, dois secretários de estado e mais 13 pessoas.

A investigação do Gaeco aponta pagamento de propina a partir da contratação de empresa para fornecimento de alimentação para o Hospital Padre Zé e para o Programa Prato Cheio.

 

 

Além de Egídio de Carvalho Neto ( padre Egídio), também foram denunciados a secretária de Desenvolvimento Humano do Estado, Pollyanna Dutra, o ex-secretário da Sedes, Tibério Limeira, e outras 13 pessoas, entre servidores , diretores do Hospital e  empresários responsáveis pela contratada para fornecer alimentação.

Na lista dos denunciados ainda tem :  Jannyne Dantas Miranda e Silva, Amanda Duarte Silva Dantas, Andrea Ribeiro Wanderley, Iurikel Souza Marques de Aguiar, Kilden Tadeu Morais de Lucena, Sebastião Nunes de Lucena, Sebastião Nunes de Lucena Júnior, Mariana Inês de Lucena Mamede, Maria Cassilva da Silva, José Lucena da Silva, João Ferreira de Oliveira Neto, Fillype Augusto Lima Bezerril, João Diógenes de Andrade Holanda.

NOTA DE POLLYANNA DUTRA

A secretária Pollyanna Werton divulgou uma nota informando que ainda não teve acesso a denúncia, cujo conhecimento ocorreu através da publicação da imprensa

“A secretária Pollyanna Werton se pronunciou por meio de sua assessoria informando que, até o presente momento, não teve acesso à denúncia ventilada pela imprensa, desconhecendo o conteúdo e os supostos fatos narrados na matéria”.

“Ressalta-se que a conduta da Secretária Pollyanna Werton sempre foi retilínea, inexistindo qualquer mácula durante toda sua vida pública. Caso se confirme a existência de tal denúncia, será comprovada a ausência de participação da secretária em qualquer suposto ilícito”.

NOTA DE TIBÉRIO LIMEIRA 

Venho a público esclarecer que a denúncia contra mim apresentada está montada em supostos documentos que não guardam a menor confiança, visto que não passam de manuscritos sem qualquer validade legal, podendo ter sido produzidos por qualquer pessoa e em qualquer tempo, com objetivos de imputar a alguém um ilícito.

Durante todo o processo, coloquei-me à disposição do Ministério Público, inclusive formalizando pedido para colaborar com o esclarecimento dos fatos, mas, lamentavelmente, nunca fui chamado. Mantenho minha tranquilidade e confiança de que a justiça prevalecerá, trazendo à luz a verdade e reafirmando minha trajetória pautada pela ética e pela responsabilidade pública.

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