O empresário contou em entrevista à CBN a trajetória de vida de sua família nos negócios, que inicialmente eram voltados para outro setor da economia
Na primeira entrevista concedida pelo empresário Roberto Santiago, dono dos dois principais shoppings de João Pessoa, ele revelou a trajetória profissional e de vida que percorreu antes de se tornar um dos principais empresários da Paraíba.
Com uma longa trajetória como um player importante do mercado, o empresário começou a atuação na economia juntamente com o próprio pai, Divaldo da Nóbrega, até se tornar proprietário do Shopping Manaíra e Shopping Mangabeira.
O empresário contou em entrevista à CBN a trajetória de vida de sua família nos negócios, que inicialmente eram voltados para outro setor da economia, e também explicou como se consolidou entre os grandes nomes do mercado paraibano e nordestino.
Responsável por gerar atualmente 9 mil empregos, Roberto Santiago já enfrentou grandes desafios. Poucos sabem que ainda no início da carreira ele vivenciou a falência da empresa familiar, porém, com o sangue do empreendedorismo correndo nas veias, persistiu, sempre motivado pelo exemplo e lições que recebeu do pai, Divaldo Nóbrega. Entre a venda de terrenos e até planejamento para investir na comercialização de caldo de cana, ele se tornou um dos maiores empresários da Paraíba.
Roberto começou a trabalhar aos 12 anos, na indústria de torrefação de café Santa Rosa, inicialmente aprendendo os processos e posteriormente no gerenciamento, prestação de contas e compra do café. A família também mantinha uma indústria de cartonagem, grande sonho do seu pai. O primeiro “baque” aconteceu quando Roberto tinha cerca de 20 anos. A empresa da família faliu, após uma grande ascensão, a queda foi descrita pelo empresário como algo terrível.
“É um divisor de águas na minha vida, porque eu aprendi muito com o sofrimento. Meu pai era um gênio, a vida toda foi inteligentíssimo, empreendedor nato e quebrou por vários motivos, menos por falta de competência. Aconteceram várias coisas. Ele confiava muito nas pessoas e o roubo foi a base fundamental da quebradeira.