O ato também busca apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Érika Hilton (PSOL-SP), que propõe uma jornada semanal de 30 horas, distribuída em até quatro dias. A proposta já conta com o apoio de 194 parlamentares de diferentes partidos e tem ganhado força nas redes sociais e entre entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Segundo os organizadores, os eventos em João Pessoa em Campina Grande fazem parte de uma série de manifestações planejadas para ao menos sete capitais brasileiras, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre.
Em todo o país, os atos são promovidos pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), criado pelo vereador Rick Azevedo (PSOL-RJ), que defende a pauta como resposta ao esgotamento físico e mental provocado por jornadas extensas.
Apoio Sindical
A CUT, maior central sindical do Brasil, reforçou seu apoio à proposta de redução da jornada, destacando a importância de equilibrar vida profissional e pessoal, além de ampliar o acesso a empregos dignos. Em nota, a entidade enfatizou:
“É crucial garantir trabalho para todos, reconhecendo sua relevância social e ampliando o tempo livre da classe trabalhadora para uma vida digna e com qualidade.”
A PEC apresentada por Hilton estabelece que a duração do trabalho normal não exceda oito horas diárias e 36 horas semanais, permitindo compensações e ajustes por acordo coletivo.
Contexto da Luta
A redução da jornada de trabalho é uma bandeira histórica dos movimentos sociais e partidos como PCB, PCdoB, PT e PSTU. Em João Pessoa, o evento promete reunir trabalhadores e lideranças para pressionar o Congresso e mobilizar a sociedade em torno da causa.
“Estamos nas ruas para dar visibilidade a essa luta histórica e mobilizar a sociedade. É uma pauta que atende às necessidades da classe trabalhadora e propõe soluções para problemas estruturais no mercado de trabalho”, afirmou Tião da CUT, um dos organizadores do ato.
A manifestação em João Pessoa reforça a importância da mobilização local dentro de um movimento nacional, simbolizando a luta por melhores condições de trabalho e qualidade de vida.
Veja a programação dos atos:
Aracaju (SE) – Praça General Valadão, às 9h
Belém (PA) – Praça do Operário, às 8h30
Belo Horizonte (MG) – Praça Sete, às 9h
Brasília (DF) – Rodoviária do Plano Piloto, às 9h
Campina Grande (PB) – Rua Otávio Amorim, em frente à AeC, às 12h30. Curitiba (PR) – Praça Santos Andrade – panfletaço às 10h, Ato às 15h
Divinópolis (MG) – Praça do Santuário, às 16h
Feira de Santana (BA) – em frente à Prefeitura, às 9h
Florianópolis (SC) – concentração ao lado do Terminal de Integração do Centro (Ticen), às 10h
Fortaleza (CE) – Praça do Ferreira, às 10h
Ilhéus (BA) – Terminal urbano de ônibus, às 12h
Itabuna (BA) – em frente da Reitoria da UFSP, às 16h
Ituiutaba (MG) – Calçadão, às 16h
João Pessoa (PB) – Avenida Hilton Souto Maior, em frente a AeC, às 14h Juazeiro (BA) – Orla 2 de Juazeiro, em frente ao vaporzinho, às 9h
Juiz de Fora (MG) – Parque Halfed em frente à Câmara Municipal, às 9h
Manaus (AM) – Av. Autaz Mirim, próximo ao Salmo 91, às 9h
Petrolina (PE) – avenida Guararapes, em frente à prefeitura de Petrolina, às 9h
Porto Alegre (RS) – Usina do Gasômetro, às 15h
Pouso Alegre (MG) – Praça João Pinheiro, às 15h
Recife (PE) – Parque 13 de Maio, às 9h
Rio de Janeiro (RJ) – Câmara Municipal (Cinelândia), às 10h
Salvador (BA) – Iguatemi, às 15h
São Paulo (SP) – Av. Paulista com Brigadeiro, às 9h
Vitória (ES) – Assembleia Legislativa do ES (ALES), às 14h
Uberaba (MG) – Terminal Oeste, às 10h
Uberlândia (MG) – Praça Ismene Mendes, antiga Tubal Vilela, às 10h
