Mais de 320 crianças receberam vacinas contra Covid inadequadas na PB até dezembro de 2021

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Doses do imunizante da Pfizer, único autorizado e específico para a vacinação infantil, só chegaram ao Brasil na última quinta-feira (14), sendo distribuídas na sexta-feira (15)

Números da Rede Nacional de Dados da Saúde e que constam na manifestação da Advocacia Geral da União ao Supremo Tribunal Federal, mostram que, na Paraíba, 321 crianças – de 0 a 11 anos – foram vacinadas até dezembro de 2021, com doses específicas para adultos. As informações são da jornalista da Rede Correio Sat, Sony Lacerda, no blog dela.

 

Acompanhe aqui as informações sobre o erro de vacinação em Lucena

As doses do imunizante da Pfizer, único autorizado e específico para a vacinação infantil, e ainda assim dos 5 aos 11 anos – de 0 a 4 não está autorizado -, só chegaram ao Brasil na última quinta-feira (14), sendo distribuídas aos estados na sexta-feira (15).

 

A imunização ocorreu não apenas com doses da Pfizer/BioNtech, mas com AstraZeneca/Oxford e CoronaVac/Butantan também. As duas últimas não têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para vacinar crianças.

 

No caso de adolescentes entre 12 e 17 anos, 297 receberam doses de AstraZeneca, CoronaVac ou Janssen, que ainda não receberam autorização da Anvisa para aplicação nessa faixa etária, até agosto de 2021. O resultado da soma dos dois públicos afetados com erros nas doses, de 0 a 11 e de 12 a 17 anos, fica em torno de 620 .

Em todo o país, 2,4 mil crianças de até 4 anos foram vacinadas contra a doença – ainda que a imunização nessa faixa etária não tenha nenhum respaldo da Anvisa ou do próprio Plano Nacional de Vacinação.

 

Além disso, 4,4 mil crianças entre 5 e 11 anos teriam recebido vacinas de outros fabricantes que não a Pfizer/BioNtech, única aprovada pela Anvisa para aplicação nessa faixa etária.

 

A tabela também aponta a aplicação da vacina da Pfizer para adultos em 18,8 mil crianças, entre 5 a 11 anos, no lugar de doses pediátricas aprovadas pela Anvisa para essa faixa etária e cujas primeiras remessas só chegaram ao Brasil este ano.

Fonte: Portal Correio

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