Cristão tradicional que defende pautas do conservadorismo, trazendo para essa questão de formar a família, de não deixar que esse mundo atravesse a família, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça foi recepcionado em jantar, dia 16 de março último em Brasília, e dentre os convidados estavam senadores que comungam das mesmas ideias.
A anfitriã, Adriana Barreto, com requinte recebeu, dentre outros: o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (MG); o ex-ministro Gilberto Kassab; a senadora Daniella Ribeiro (PB) e o irmão deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PB); o senador Vanderlan Cardoso (GO) e a esposa; o senador Flávio Bolsonaro (RJ); a senadora Soraia Thronicke (MS); o senador Lucas Barreto (AP)…
O ministro André Mendonça nunca escondeu sua fé e sempre levou o nome de Jesus Cristo por onde andou e anda. De caráter conservador, é o pioneiro na nossa Corte Suprema a não abrir mão de continuar pregando a PALAVRA no seu e em outros templos neopentecostais. A senadora Daniella Ribeiro (ao lado do ministro na foto), também cristã tradicional, disse que Mendonça está correto nessa premissa por defender valores morais e a fé em Deus ao manter pregações.
Na Corte, o entendimento é de que, mesmo sendo conservador e religioso, Mendonça compreende o Direito. O ministro afirmou que a Bíblia seguirá pautando a sua conduta na vida particular, enquanto no âmbito do STF o que valerá é a Constituição do Brasil. Isso porque a gente vê que o fundamentalismo nasce dos protestantes históricos tradicionais, os presbiterianos, os batistas, muito numa tradição estadunidense de ocupar espaços de poder, principalmente.
Interessante se observar que nunca passou pela lógica evangélica assumir o poder, influenciar na política. Até porque a fé protestante é a que mais atuou na construção do Estado laico, justamente porque é um cristianismo tardio, que vai ser perseguido, na Cortina de Ferro e, depois, no mundo islâmico.
Ex-Ministro da Justiça, ex-Advogado Geral da União, onde é servidor de carreira, André Mendonça, como ministro do Supremo, é considerado elemento chave que pode fazer a diferença no debate de pautas como o aborto e a legalização das drogas.
Natural de Santos (SP), Mendonça é pós-graduado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e doutor em Estado de Direito e Governança Global pela mesma instituição.