O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifeste sobre a possibilidade de decretação de prisão e suspensão das redes sociais de Nilvan Ferreira, Wallber Virgolino, Eliza Virgínia e Cabo Gilberto. O motivo seria a incitação aos ataques terroristas ocorridos em 8 de janeiro.
Também entra na relação a ex-primeira dama do eEtado, Pâmela Bório, por participação ativamente dos atos terroristas na capital federal. A decisão é em despacho na Petição 10.836, do PSOL da Paraíba.
Além desta notícia-crime no STF, o PSOL já tinha apresentado uma primeira representação contra os acampamentos golpistas montados em Campina Grande e em João Pessoa após as eleições de 2022 – atualmente tramitando na Polícia Federal – e um Recurso contra a Expedição de Diploma de Wallber Virgolino e Cabo Gilberto, recentemente enviado ao TSE, onde os deputados apresentarão suas respectivas defesas.
Para Olímpio Rocha, advogado do PSOL, “a expectativa agora é de que a PGR peça o indiciamento dessas figuras públicas, e que o STF determine, no mínimo, que se abstenham de publicar qualquer nova incitação ao terrorismo, sob pena de prisão imediata.”
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