Cinco mulheres de ministros de Lula ganharam cargos no alto escalão do governo ou em Tribunais de Contas estaduais desde que o petista assumiu o seu terceiro mandato à frente da Presidência da República.
QUEM SÃO
No dia 13 de janeiro, a mulher de Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, se tornou conselheira do Tribunal de Contas do Piauí. No Tribunal de Contas do Piauí, Rejane Dias ganhou um cargo vitalício, com salário de R$ 37,5 mil. Além de mulher do ministro, ela é ex-deputada.
No dia 26 de janeiro, foi a vez de Ana Estela Haddad, mulher do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No Ministério da Saúde, ela se tornou secretária de Saúde Digital, com salário de R$ 10,1 mil.
Em 31 de janeiro, a mulher do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também ganhou seu cargo público. Ela virou assistente parlamentar sênior da senadora Teresa Leitão (PT-PE), com salário de R$ 18,2 mil.
No dia 3 de março, Nilza de Oliveira, mulher do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se tornou secretária-adjunta da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil. Seu salário é de R$ 15,8 mil. Quando Marinho era prefeito de São Bernardo do Campo (SP), em 2009, Nilza era sua secretária de Orçamento e Planejamento Participativo.
Já no dia 9 de março, foi a vez de Aline Peixoto, mulher do ministro Rui Costa, da Casa Civil, virar conselheira do Tribunal de Contas de Municípios da Bahia. O salário de Aline é de R$ 35,4 mil.
Além de ministros de Lula e com mulheres empregadas em novas funções pagas pelos contribuintes brasileiros, Dias, Haddad, Padilha, Marinho e Costa têm outro ponto em comum: todos eles são filiados ao partido do atual presidente da República, o PT.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e foram publicadas nesta segunda-feira, 8.