O ano de 2025 promete ser decisivo para o sistema previdenciário no Brasil, com potenciais mudanças legislativas que podem alterar significativamente o acesso a benefícios sociais. Com novas propostas em discussão, é fundamental que os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estejam atentos às possíveis alterações que podem impactar seus direitos.
Entre as propostas em destaque está o Projeto de Lei 2.472/2022, que visa modificar a lista de doenças graves reconhecidas pelo INSS, incluindo condições como lúpus e epilepsia. Essa mudança pode facilitar o acesso a benefícios para aqueles que enfrentam essas condições de saúde.
O Projeto de Lei 2.472/2022 busca dispensar o período de carência exigido para a concessão de alguns benefícios do INSS, especificamente para pessoas diagnosticadas com lúpus e epilepsia. Atualmente, para acessar benefícios como o auxílio por incapacidade temporária e a aposentadoria por incapacidade permanente, é necessário ter contribuído por pelo menos 12 meses. A proposta visa eliminar essa exigência para os portadores dessas condições.
O objetivo é assegurar que o tratamento previdenciário seja justo e equitativo para todas as condições graves, semelhante ao tratamento já dispensado a doenças como câncer e hanseníase. O senador Paulo Paim, autor do projeto, destaca a importância de garantir igualdade no acesso aos benefícios previdenciários.
Após aprovação pela Comissão de Assuntos Econômicos, o Projeto de Lei 2.472/2022 foi encaminhado para a Comissão de Assuntos Sociais do Senado, onde está em análise. Dependendo do parecer, o projeto poderá ser votado no plenário do Senado. Se aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados para nova deliberação. Desde o final de 2024, não houve atualizações sobre o andamento do projeto, tornando o acompanhamento legislativo em 2025 essencial.
A aprovação do Projeto de Lei 2.472/2022 pode representar um avanço significativo para os segurados do INSS que convivem com lúpus e epilepsia. Ao eliminar o período de carência, esses indivíduos teriam acesso mais rápido a benefícios como o auxílio por incapacidade temporária e a aposentadoria por incapacidade permanente. Isso promoveria um tratamento mais justo e igualitário em comparação com outras doenças graves já reconhecidas pela legislação.
Os segurados do INSS devem permanecer atentos às discussões no Congresso Nacional ao longo de 2025, pois a aprovação desta lei pode trazer mudanças concretas no acesso a direitos previdenciários fundamentais.