EDUCAÇÃO
Oito das 10 redações que tiraram nota mil no Enem 2021 são de estudantes do Nordeste. O balanço divulgado pelo pelo Inep mostra ainda que as outras duas notas notas máximas são de Goiás e a outra de uma estado da região Sudeste ainda desconhecida a identidade e local específico.
O tema proposto da prova realizada no final do no ano passado foi “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”. A prova de redação vai de 0 a 1000 pontos e tem caráter eliminatório para quem busca acesso à uma instituição de ensino. A nota de corte é de 300 pontos.
Veja abaixo quem fez história na redação do Enem este ano.
Pernambuco
A estudante fez o Enem em 2018 para entrar em Biomedicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na época, ela atingiu 840 na redação. Já em 2021, decidiu trocar de curso, e por isso, precisou fazer a prova novamente.
Além de Fernanda, as estudantes Daiane Souza e Giovanna Dias também tiveram mil na redação. A curiosidade é que as três estudantes no mesmo cursinho pré-vestibular.
Ceará
A cearense Cássia Caroline Aguiar, 18, garante que nunca considerou a dissertação seu ponto forte. Contudo, a estudante também fez história e está no seleto grupo das redações perfeitas.
Rio Grande do Norte
Já a potiguar Evely Aparecida Silva Lima, de 20 anos é filha de agricultores e oriunda de escola pública. Ela mora numa localidade conhecida como Sítio Arapuá, na zona rural de Lagoa de Velhos, município a cerca de 95 quilômetros da capital Natal, e diz que estudava cerca de seis horas por dia.
Bahia
E na Bahia mais três estudantes cravaram mil na redação. Dois deles são de Salvador e um de Feira de Santana.
A estudante Alice Souza, 18, prestou o exame pela segunda vez e pretende cursar medicina. Ela veio de Feira para Salvador para cursar o último ano do Ensino Médio em uma escola particular da capital baiana.
O soteropolitano Geismar Samis, 24, o segundo baiano nota mil, faz Enem desde 2012 como ‘treineiro’ e não pretende usar a nota para ingressar em faculdade alguma. “Faço Enem todo ano, ‘na bruxa’, para testar, sem nenhuma preparação. É um jeito de atualizar o conhecimento e manter a prática”, diz.
E por fim, Pedro Macedo, que não quis dar entrevista.
- NE9, com Agência Brasil, G1/CE, G1/RN e Correio 24 horas