Os 8 Erros da Comunicação do Governo Bolsonaro: como diria o velho guerreiro “Quem não se comunica, se trumbica”

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As falhas na comunicação do ex – presidente Bolsonaro geraram consequências: falta de divulgação das ações positivas da gestão que não chegaram à sociedade, ou seja, a maior parte da população não sabe, até hoje o que a gestão dele fez em benefício para a sociedade. Se o governo não pauta a mídia, seu concorrente vai pautar, puxe à memória o caso do leite condensado, quem primeiro divulgou os números do orçamento não foi o governo, e isso gerou ruídos e moídos internos e externos e mais uma vez o nome Bolsonaro, caiu em desgraça.

Em tempos de crise sanitária e velocidade de quantidade e qualidade de notícias na internet, se tem algo que não pode falhar é a COMUNICAÇÃO, ela é o esqueleto que sustenta o corpo da gestão governamental, e se utiliza dos veículos online e off-line , assim como as artérias que levam o sangue para todo o corpo, para distribuir a informação. E para que o governo não enfarte é preciso se consultar com um médico, neste caso, o especialista, ou seja, o profissional de comunicação.

Neste caso, como jornalista que sou, vou receitar alguns medicamentos:

1. Criar um planejamento de Comunicação Integrada de Marketing: esta precisa ser interna e externa e compor as mídias online e off-line. Hoje a comunicação é híbrida o online converte para o off-line e vice – versa.

2. Criar um canal de Comunicação Oficial do Governo: aqui os jornalistas, sociedade e quem tiver interesse vai buscar informações oficiais e corretas da Gestão. Principalmente os jornalistas. Em tempos de Fake News um canal seguro e verdadeiro é uma excelente estratégia.

3. Melhorar a Comunicação Interna: não existiu uma linha de pensamento igual entre o presidente e alguns ministros, e isso é falta de um alinhamento interno, que foi verbalizado em algumas entrevistas, textos. Como também não existiu uma divulgação estratégica das ações do governo.

4. Melhorar ações de Comunicação Externa: com a sociedade e fora do país. Aqui no Brasil, principalmente as off-line: rádio, tv, outdoors, têm grande alcance e não estão sendo usadas. Lembrem – se a comunicação é híbrida! E no interior a divulgação da informação é diferente: rádio ainda funciona, muito bem.

5. Definição de Pautas Emergenciais: focar nas pastas de Saúde e Economia, e gerar notícias informativas. Aqui precisava ser criado também um canal interno com as outras pastas para que estas enviassem assuntos que visassem abastecer o Canal Oficial de Comunicação do Governo e as estratégias da Comunicação Integrada de Marketing.

6. Alinhar ações estratégicas com veículos de comunicação conservadores e da direita: entrevistas do próprio presidente e de seus ministros. Envio de releases. Criar uma assessoria de imprensa para isso. Muitos de seus eleitores até hoje não sabem o que o ex – presidente fez de positivo na sua gestão.

7. Criar uma equipe de Clipping: aqui seriam levantadas as notícias boas que seriam devidamente repercutidas e as ruins combatidas. O canal oficial serviria para isto também.

8. Sair da “Bolha”: um presidente governa para todos. Neste caso Bolsonaro só falava a língua dos seus eleitores e só agia para sua “bolha”, a comunicação agressiva atingia seus eleitores mas gerava ruído para quem não era da direita, principalmente das pessoas que não se definiam como de nenhum seguimento político.

Vou deixar aqui uma DICA EXTRA: Treinamento de Media Training e escolher um comunicador oficial – um treinamento para o presidente e seus ministros, sugeriria os da saúde e economia. A comunicação com a imprensa precisa de estratégia. E a escolha de um comunicador oficial para comunicados semanais ou quinzenais importantes.

O “médico” especialista em comunicação, dr. Abelardo Barbosa deixou-nos uma receita valiosa que recomendo o uso diário, principalmente, em tempos de crise, nunca esqueçam: QUEM NÃO SE COMUNICA, SE TRUMBICA!

Por: Georgina Luna

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