Petrobras sob pressão: Falta de GLP e leilões geram picos de preços, dizem distribuidoras

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As distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) estão enfrentando uma crescente preocupação em relação à oferta do produto no mercado brasileiro. Segundo representantes do setor, a Petrobras, principal fornecedora de GLP no país, não está conseguindo atender a demanda adequada, o que tem gerado incertezas e oscilações nos preços.
Na Paraiba, o aumento para o consumidor final será de R$ 5,00 que é o resultado da soma dos valores do gás importado com a alta dos combustíveis e o dissídio coletivo da categoria que onera a folha de pagamento dos revendedores.

De acordo com as distribuidoras, a situação se agrava com a realização de leilões para a venda do GLP, onde a oferta disponível não é suficiente para atender à necessidade do mercado. Esses leilões têm gerado picos de preços que impactam diretamente os consumidores e a cadeia produtiva. As distribuidoras relatam que os preços elevados dificultam o acesso ao gás para pequenos e médios revendedores, além de pressionar o custo final para o consumidor.

Os representantes do setor destacam que essa situação pode levar a um desabastecimento em algumas regiões e reforçam a necessidade de uma revisão nas políticas de comercialização da Petrobras. A falta de uma estratégia consistente para atender à demanda pode comprometer tanto o abastecimento quanto a estabilidade dos preços no mercado.

Enquanto isso, os consumidores já sentem os efeitos dessa volatilidade nos preços do GLP, que têm apresentado variações significativas nos últimos meses. A expectativa é que as autoridades competentes intervenham para garantir um fornecimento mais equilibrado e evitar que a situação se agrave ainda mais.

A questão do abastecimento de GLP é crucial não apenas para os consumidores finais, mas também para diversos setores da economia que dependem desse combustível. O acompanhamento atento da situação por parte das autoridades e da Petrobras será fundamental para minimizar os impactos e garantir um fornecimento estável no futuro.

Redação: TVPS

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