É oportuno resgatar recente levantamento feito pelo Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) a pedido do Supremo Tribunal Federal.
Nas contas da entidade, o reajuste levará 70% dos municípios brasileiros ao descumprimento do teto de gastos com pessoal estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Sancionada em agosto último por Jair Bolsonaro (PL), a legislação prevê remuneração mínima de R$ 4.750 aos enfermeiros da rede pública e privada.
A gestão municipal do SUS conta com 599 mil profissionais de enfermagem, com custo anual de R$ 23 bilhões.
Caso o piso seja considerado legal, será necessário incremento de R$ 15 bilhões aos cofres das prefeituras.
* Notícia publicada no jornal Folha de São Paulo e repercutida na edição desta segunda-feira pela coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
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Aparte: os atalhos das cotas nas eleições do Brasil (paraibaonline.com.br)