Prédio que desabou em Olinda estava interditado desde 2000 por ‘sérios problemas’ de segurança

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Edifício Leme foi invadido e teve apartamentos alugados para outros moradores. Desabamento na noite da quinta (27) deixou três mortos, além de feridos e desaparecidos

O Edifício Leme, que desabou parcialmente na noite da quinta (27), estava interditado desde 2000, segundo a prefeitura de Olinda. O g1 teve acesso ao trecho de um laudo apontando “sérios problemas que comprometem a segurança do edifício”, como acúmulo de água dentro do imóvel.

Apesar dos riscos, o prédio foi invadido e teve apartamentos alugados para outros moradores, segundo testemunhas. No desabamento, ao menos três pessoas morreram, cinco foram resgatadas com vida, três pessoas foram resgatadas sem vida e outras três estão sendo procuradas pelos bombeiros nos escombros

O laudo foi feito pela Defesa Civil, pelo governo de Pernambuco e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que vistoriaram o Edifício Leme. O documento também aponta que:

o prédio, que tinha 16 apartamentos em quatro pavimentos, era do tipo caixão, sem aterramento;

🏢 havia bastante água dentro do edifício, porque o embasamento dele era feito de tijolo cerâmico e blocos de cimento;

🏢 também foram constatadas duas fissuras na época da vistoria.

A prefeitura de Olinda disse que, depois dessa vistoria realizada em 2000, foi exigida a demolição do imóvel junto à Caixa Seguradora, responsável pelo edifício e pela vigilância do prédio. Ela, segundo a gestão, é quem “deveria proibir a ocupação”.

Fonte: globo.com

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