Prisão de Collor tem relação com escândalo da Lava Jato; entenda

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Plenário do Senado Federal durante sessão não deliberativa ordinária. Em discurso, senador Fernando Collor (PTB-AL). Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado

O ex-presidente Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) em Maceió, Alagoas, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e deve cumprir pena de 8 anos e 10 meses de prisão.

A ação que terminou com a prisão de Collor é relacionada à Lava Jato, que ocorreu entre 2010 e 2014. Collor foi considerado culpado pelo recebimento de R$ 20 milhões em propina da UTC Engenharia para facilitar contratos com a BR Distribuidora, braço da Petrobras.

Essa empresa estaria tentando vantagens em contratos de construção de bases de distribuição de combustíveis. Collor foi considerado culpado e então condenado à prisão por 8 anos e 10 meses.

O processo é delicado, porque a decisão que levou à prisão de Collor trata de trânsito em julgado, que quer dizer que a Justiça considera que não há prazo para recurso e, por isso, deveria ser cumprida a decisão da prisão.

A defesa dele tentava adiar a prisão, o que não foi possível. A prisão deve valer a partir desta sexta-feira (25). Além dos anos de prisão, Collor foi condenado a pagar 90 dias de multa. Há a expectativa de que ele devolva os R$ 20 milhões de maneira solidária.

Veja a nota da defesa de Collor

“A defesa do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello confirma sua prisão hoje, 25 de abril, em Maceió, às 4 horas da manhã, quando estava se deslocando para Brasília para cumprimento espontâneo da decisão do Ministro Alexandre de Moraes. O ex-presidente Fernando Collor de Mello encontra-se custodiado, no momento, na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana. São estas as informações que temos até o momento.”

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