Quando o desrespeito à Cultura Popular, sobretudo aos valores do Cantador campeão, fazem os 40 anos do Maior São João do Mundo gerar prantos na criação do Poeta Ronaldo Cunha Lima

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Impressiona como a insensibilidade do Business atropela, em nome do rendimento, valores inegociáveis do reconhecimento artístico e, sobretudo, à raiz da cultura popular histórica representada por um dos ícones da Música do Nordeste na pessoa do cantor e compositor Flávio José.

Em tese e para inicio de conversa, há que preservar a filosofia que diz: quem não tem respeito pelo presente/ passado não tem futuro.

Esta é a síntese do triste fato registrado na sexta-feira, 2, no Parque do Povo do Maior São João do Mundo, em Campina Grande, quando o campeão Flávio José precisou reduzir o tempo de seu espetáculo extraordinário para satisfazer à organização, que resolveu priorizar o cantor Gustavo Lima.

Não significa dizer que ignoremos a força das novas gerações a merecer reconhecimento, mas não atropelando artistas do tamanho de Flávio José.

Quem acompanhou, como nós, o início do Parque do Povo, a partir das duas gestões de Ronaldo Cunha Lima de 1982 a 1988 criando as bases para a consolidação depois dos anos 1990 do Maior São João do Mundo, bem imaginaria o pranto do Poeta pelo desrespeito inaceitável ao artista líder do forró. Não foi para isso que o grande evento foi criado!

Não é possível que, em pleno tempo de valorização da Cultura popular, o mercado e seu modismo de época seja maior do que a importância artística de raiz, cujos maus tratos já são de muito tempo para cá.

Em síntese, Flávio José saiu Maior desta pequenez estúpida a merecer toda a solidariedade possível.

Fonte: wscom.com.br

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