Reforma ministerial no governo Lula só deve terminar após o Carnaval

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A reforma ministerial, que começou com a demissão da ministra da Saúde, só deve terminar mesmo depois do Carnaval.

Demitida nesta terça-feira (25), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu com o sucessor, Alexandre Padilha.

Ela falou hoje sobre a demissão e disse que Lula buscava uma mudança de perfil no ministério.

“O que eu disse para ele, eu repito aqui: ele é o técnico de um time. Faz parte da vivência de qualquer governo a substituição de ministros. Isso em nada depõe em relação a meu trabalho, sou muito consciente disso.”

No fim do dia, a ministra foi ovacionada por servidores da saúde.

A vaga no comando da articulação política continua aberta. Lula sinalizou que não deve substituir Alexandre Padilha por um nome do centrão, como vinha sendo cobrado. A tendência é que um deputado do PT vá para o planalto. Hoje o mais cotado é José Guimarães, líder do governo na Câmara, que se encontrou com Lula fora da agenda.

Já está escolhido, mas eu não contei para vocês ainda. Eu vou falar quando contar para a pessoa. Se não eu vou contar sem ter falado”, disse o presidente Lula.

Se confirmada a mudança, a liderança do governo na Câmara deve ficar com um representante do centrão. Isnaldo Bulhões, líder do MDB na casa, e Aguinaldo Ribeiro, do progressistas, são os cotados para o cargo.

Em uma reunião com Lula no planalto, Carlos Fávaro ameaçou deixar o Ministério da Agricultura. Uma das queixas de Fávaro é a taxação de exportações do agro brasileiro em itens da cesta básica. A crítica fez a proposta perder força e hoje está fora dos planos.

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