Reforma tributária entra em debate e gera muitas divergências entre governadores

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Sem consenso, iniciou oficialmente as discussões da reforma tributária, no plenário da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), bancou e a intenção é votar a proposta na noite desta quinta-feira, 6.

No entanto a votação gerou divergências entre estados sobre formas de gestão e rateio do novo imposto único, lobby de setores e Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) são pontos de divergência para aprovação.

Diante de resistências de governadores, liderados pelo chefe do Executivo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lira disse que comete um erro quem tenta politizar o debate em torno da reforma neste momento. E assegurou que não cederá, mas que manterá o diálogo.

De acordo com a proposta da reforma, com o Conselho Federativo, os estados e municípios perdem a liberdade na gestão e distribuição da arrecadação de impostos estaduais e municipais – centralizados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Seria formado um conselho,com 27 representantes (um por

estado) ou divisão similar, que faria essa gestão.

Tarcísio, porém, tem feito forte pressão para que estados do Sul e Sudeste tenham mais poder no Conselho Federativo,que vai gerir recursos do novo Imposto sobre Bens e Serviços

(IBS), que reunirá os atuais ICMS(estadual) e ISS (municipal).

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