Putin justificou ação militar para proteger separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. ONU pediu que ele recue e Biden disse que guerra será catastrófica.
Rússia diz que consegue superar volatilidade de mercado
O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia consegue sobreviver à volatilidade do mercado e disse que a reação “emocional” do mercado financeiro à invasão russa da Ucrânia vai diminuir.
Peskov disse que medidas estão sendo adotadas para garantir que a reação do mercado seja a mais breve possível.
O rublo se recuperou de mínimas recordes nesta quinta-feira depois de o banco central ter anunciado intervenções cambiais após o presidente Vladimir Putin ordenar a invasão da Ucrânia por forças russas.
Capitais da Alemanha e Suécia registram protesto contra invasão russa na Ucrânia
Manifestantes estão reunidos em frente ao Portão de Brandemburgo, um importante símbolo de Berlim, na Alemanha, erguendo a bandeira ucraniana em protesto à invasão russa.
Já em Estocolmo, capital da Suécia, manifestação ocorre em frente à embaixa
Helicópteros russos atacam aeroporto militar
De acordo com dirigentes de fronteira da Ucrânia, helicópteros russos atacaram o aeroporto militar de Gostomel, que fica perto de Kiev, a capital ucraniana.
O Ministério do Interior da Ucrânia afirmou que derrubou três helicópteros dos inimigos.
Rússia diz que ucranianos atacaram navios de carga
A Rússia afirmou que dois de seus navios de carga foram atingidos por mísseis ucranianos no Mar de Azov. Houve mortos, segundo a agência de notícias russa Tass.
Moldávia e Belarus fecham espaço aéreo
A Moldávia fechou seu espaço aéreo devido à invasão russa da vizinha Ucrânia. A Belarus tomou uma medida parecida: fechou parte de seu espaço aéreo.
“Os voos serão desviados para outros aeroportos”, disse o vice-primeiro-ministro da Moldávia, Andrei Spinu, no Telegram. Ele justificou a medida pela “situação na região”.
Por sua vez, o ministério da Defesa de Belarus anunciou o fechamento do seu espaço aéreo sobre a fronteira ucraniana, no sul do país, a partir das 9h00 GMT (6h00 de Brasília), para “garantir a utilização segura do espaço aéreo”.
Vizinhos da Ucrânia se preparam para receber refugiados
Ucranianos que fogem da guerra começaram a chegar na Polônia nesta quinta-feira (24).
Uma das cidades que está recebendo famílias é Medyka. O ministro da Saúde da Polônia afirmou que os hospitais do país está aumentando o número de leitos dos hospitais para poder atender pessoas feridas.
Outros países que fazem fronteira com a Ucrânia, como a Romênia e a Eslováquia, afirmaram que não há um volume significativo de pessoas agora, mas há relatos em redes sociais descrevendo a chegada de ucranianos.
A Eslováquia deslocou 1.500 soldados para a região de fronteira para receber famílias que fogem da guerra na Ucrânia.
Segunda onda de ataques
Ucrânia está sendo atingida por uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo do presidente Volodymyr Zelensky.
Um correspondente da agência de notícias Reuters ouviu explosões em Kiev às 12h no país (cerca de 7h de Brasília).
Um dirigente do Ministério do Interior da Ucrânia disse que centros de comando em diversas cidades, inclusive Kiev, foram alvos de ataques por mísseis.
De acordo com dirigentes do governo da Ucrânia, a primeira onda de bombas começou pouco depois do anúncio feito pelo presidente Vladimir Putin de que seria iniciada uma operação militar.
Uma testemunha disse à agência Reuters que há uma fumaça preta saindo do prédio da sede do serviço de inteligência do Ministério da Defesa.
Pelo menos 18 pessoas morreram na cidade de Odessa em um ataque, de acordo com as autoridades da região. Outras 6 morreram em Brovary, perto de Kiev.
Fonte:Globo.com