Servidores do Museu Imperial de Petrópolis perderam familiares e tiveram as casas atingidas

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Ao menos quatro funcionários sofreram com estragos do temporal na cidade. Palácio Rio Negro teve inundação com cheia de rio

O palácio e o acervo do Museu Imperial de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, não sofreram estragos no temporal da terça-feira (15). No entanto, servidores e colaboradores que trabalham no local perderam familiares e tiveram as casas atingidas por deslizamentos e alagamento.

De acordo com o Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), que administra o espaço, ao menos quatro funcionários sofreram diretamente com os danos causados pela tragédia.

Francisco Leal de Alcântara, servidor do arquivo administrativo, perdeu a companheira e teve a casa destruída. Assim como ele, Fabiano dos Santos Gonçalves, assistente operacional do Museu Imperial, perdeu a esposa, Suelen Rosa Felipe, e a filha Nathaly Vitória, de 13 anos, além da casa e pertences.

Dois membros da equipe de limpeza do museu também perderam a casa e os pertecentes no temporal: Viviane Vitória Souza Mello e Rodrigo Statzner.

 

Em nota pública, o Ibram lamentou a tragédia na cidade de Petrópolis. “Este é um momento de solidariedade às famílias que tiveram vítimas, de acolhimento às pessoas que estão desabrigadas e de trabalho em conjunto com a sociedade civil organizada para fazer frente a essas ocorrências”, afirmou.

Danos físicos ao museu

Segundo informado pelo museu, dois prédios do complexo, onde funcionam o refeitório e vestiário dos funcionários, estão comprometidos em decorrência de um deslizamento no terreno anexo. Ambos foram interditados por medidas de segurança.

Além disso, uma pequena barreira atingiu os fundos do Pavilhão das Viaturas, porém não houve danos. A Defesa Civil foi acionada para avaliar todas as estruturas e edificações do complexo.

 

Palácio Rio Negro

Já no Palácio Rio Negro houve inundação do piso térreo devido à cheia repentina de um rio que corre próximo ao museu. Alguns deslizamentos em ruas vizinhas atingiram a parte posterior do terreno do palácio, não chegando a alcançar a edificação principal.

As pessoas permaneceram abrigadas no piso superior, aguardando o melhor momento para sair do local.

* Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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