Starlink volta atrás e afirma que vai cumprir ordem de bloqueio do X no Brasil

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Empresa de Elon Musk ainda disse, em comunicado oficial, que o congelamento dos ativos é um tratamento ilegal

A Starlink, empresa de Elon Musk, afirmou nesta terça-feira (3) que vai cumprir a decisão de bloquear o X no Brasil.

A notícia foi divulgada nos perfis da companhia nas redes sociais, onde a empresa também declarou que o congelamento de seus ativos é um tratamento ilegal. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

A companhia de internet via satélite havia inicialmente dito que não seguiria a determinação de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que ordenou que as operadoras tirassem a rede social do ar.

Moraes bloqueou as contas da empresa para assegurar o pagamento de eventuais multas que sejam aplicadas pela Justiça brasileira à rede social X (antigo Twitter), que também é de Musk. A ação segue em segredo de Justiça.

Moraes x Musk

Moraes decidiu bloquear o X no Brasil depois de uma série de descumprimentos de ordens judiciais pelo dono da rede social, o bilionário Elon Musk. Desde a investigação que ficou conhecida como milícias digitais, Moraes determina bloqueios de contas em redes sociais de personalidades conhecidas por liderar grupos políticos que, no entendimento do ministro, propagam discursos de ódio e de ameaça à democracia.

Musk sempre se posicionou contra a suspensão de perfis na sua rede social por entender que isso configura censura. Em abril deste ano, ele chegou a prometer que iria liberar contas que estavam fora do ar.

A partir daí, Musk passou a travar um embate com o ministro do STF, que decidiu incluir o empresário no inquérito sobre as milícias digitais, além da abertura de investigação para apurar eventual prática de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

Em agosto, a situação entre os dois ficou mais acirrada, e o X anunciou que encerraria as operações no Brasil depois que Moraes ameaçou prender a representante da empresa no país pelo descumprimento das decisões.

PORTALCORREIO.COM.BR

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