Uganda promulga lei anti-LGBTQIA+ que inclui pena de morte

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CRÍTICAS E RISCO DE SANÇÕES • O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, sancionou uma das leis anti-LGBTQIA+ mais duras do mundo, incluindo a pena de morte para “homossexualidade agravada”, atraindo críticas ocidentais e arriscando sanções de doadores de ajuda. As relações entre pessoas do mesmo sexo já eram ilegais em Uganda, assim como em mais de 30 países africanos, mas a nova lei estipula a pena de morte para “infratores em série” contra a lei e transmissão de uma doença terminal como HIV Aids através do sexo gay. Ainda determina uma sentença de 20 anos por “promover” a homossexualidade. “O presidente de Uganda legalizou hoje a homofobia e a transfobia patrocinadas pelo Estado”, disse Clare Byarugaba, ativista de direitos humanos de Uganda. “É um dia muito sombrio e triste para a comunidade LGBTQIA+, nossos aliados e toda Uganda.”

Ela e outros ativistas prometeram contestar judicialmente a lei sancionada por Museveni. O líder de 78 anos chamou a homossexualidade de “desvio do normal” e pediu aos parlamentares que resistam à pressão “imperialista”.

A Uganda recebe bilhões de dólares em ajuda externa todos os anos e agora pode enfrentar sanções. Em uma declaração conjunta nesta segunda-feira, o PEPFAR,

Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária, e o Programa

Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/

Aids (Unaids) disseram que a lei coloca a luta anti-HIV de Uganda “em grave risco”.

#CNNPolítica #Uganda #LGBTQIA

 

Fonte

CNNPolitica

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