Um grupo de vereadores da cidade levou um dossiê à Delegacia da Polícia Federal (PF) em Patos, na segunda-feira (15), pedindo investigação mais profunda sobre o caso particular do certificado falso da professora Corrinha Delfino.
O caso do uso de certificado de mestrado falso pela ex-secretária de Educação de Cajazeiras, professora Corrinha Delfino, pré-candidata a prefeita pelo Progressistas, fato comprovado por atestado emitido pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), já está na Polícia Federal (PF).
Um grupo de vereadores da cidade levou um dossiê à Delegacia da Polícia Federal (PF) em Patos, na segunda-feira (15), pedindo investigação mais profunda sobre o caso particular do certificado falso da professora Corrinha Delfino, mas também sobre a possibilidade de existência de um esquema criminoso de compra, venda e falsificação de certificados falsos de cursos de pós-graduação no interior de Paraíba.
Os parlamentares decidiram acionar a Polícia Federal depois que a pré-candidata a prefeita de Cajazeiras passou a adotar uma nova versão em sua defesa.
A versão é a de que ela teria sido enganada por uma suposta consultoria que prometeu revalidar diplomas e teria entregue os documentos falsos. O próprio prefeito da cidade, José Aldemir, em defesa de sua ex-secretária da Educação, chegou a afirmar, em entrevista, que existiram cerca de 150 certificados iguais ao de Corrinha Delfino.
Os parlamentares acreditam que a professora Corrinha Delfino sabia desde o início, quando contratou um curso de mestrado a uma instituição dos Estados Unidos (ACU-Absoulute), que não tem autorização para realizar cursos de mestrados no Brasil, que não teria como reconhecer o certificado a não ser usando instituições nacionais para revalidar junto ao Ministério da Educação, tendo, assim, participação ativa no processo que resultou na falsificação. No dossiê, os vereadores lembram ao delegado-chefe da Polícia Federal que existem diversas investigações em outros Estados brasileiros sobre esquemas de certificado falso, algumas delas envolvendo a ACU-Absoulute.
O documento encaminhado à Polícia Federal foi assinado pelo vereadores Eriberto Maciel (presidente), Alysson Américo de Oliveira, Raelza Borges, Luiza Trajano, Waldemar Carolino, Lamarque Barros e Roberto Santana de Figueiredo.
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